A Floresta Atlântica, também conhecida como Mata Atlântica Brasileira, é uma vasta floresta tropical que se estende ao longo da costa atlântica do Brasil.
É uma das regiões mais biodiversas do planeta, lar de milhares de espécies de plantas e animais, muitas das quais não são encontradas em nenhum outro lugar da Terra.
Infelizmente, este ecossistema único está ameaçado por atividades humanas, particularmente a construção.
Neste artigo, discutiremos sobre o impacto da construção na Floresta Atlântica e exploraremos algumas das maneiras pelas quais podemos mitigar esse impacto.
E não deixe de ler o estudo de Simone Feilgelson Deutsch do Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias de 2017, com título “Avaliação de Área Urbana Recoberta, total ou parcialmente pela Mata Atlântica”, disponível no final da página.
Desmatamento e Perda de Habitat
Um dos impactos mais significativos da construção na Floresta Atlântica é o desmatamento e a perda de habitat.
À medida que a população do Brasil cresce, cada vez mais terras são desmatadas para moradias, infraestrutura e agricultura.
Isso levou à destruição de vastas extensões da Floresta Atlântica, com consequências devastadoras para as plantas e animais que a habitam.
Muitas espécies estão criticamente ameaçadas ou já foram extintas devido à perda de habitat, e a destruição contínua da floresta coloca muitas outras em risco.
Fragmentação e Isolamento
Mesmo quando a floresta não é completamente destruída, a construção pode ter um impacto significativo em sua ecologia.
Estradas, edifícios e outras infraestruturas podem fragmentar a floresta, criando bolsões isolados de habitat que estão isolados uns dos outros.
Isso torna difícil para as plantas e animais se moverem entre diferentes partes da floresta, o que pode ter um efeito cascata em sua sobrevivência.
Por exemplo, se uma espécie é encontrada apenas em uma parte da floresta, e essa parte é isolada do resto, ela pode não ser capaz de se reproduzir com outros membros de sua espécie, levando a uma perda de diversidade genética e um aumento do risco de extinção.
Poluição e Mudanças Climáticas
Finalmente, a construção também pode ter impactos indiretos na Floresta Atlântica.
A poluição gerada por locais de construção pode contaminar cursos d’água e solo, danificando o ecossistema e colocando ainda mais pressão sobre as espécies que vivem lá.
Além disso, as emissões aumentadas de veículos e maquinarias de construção contribuem para as mudanças climáticas, que podem ter uma série de impactos na floresta, incluindo mudanças na temperatura, padrões de chuva e na frequência e gravidade de desastres naturais, como enchentes e incêndios.
Conclusão
A Floresta Atlântica é um ecossistema único e precioso que está ameaçado por uma série de atividades humanas, incluindo a construção.
No entanto, há medidas que podemos tomar para mitigar o impacto da construção na floresta.
Essas medidas incluem um melhor planejamento e regulamentação de projetos de construção, o uso de materiais e práticas de construção sustentáveis e a restauração e proteção de áreas danificadas e degradadas da floresta.
Ao tomar essas medidas, podemos ajudar a garantir que a Floresta Atlântica continue a prosperar por gerações vindouras.
Confira agora o estudo “Avaliação de Área Urbana Recoberta, total ou parcialmente pela Mata Atlântica”, de Simone Feilgelson Deutsch.